Página Inicial


Biografias

A carência de textos e referências à vida dos grandes homens na porção brasileira da grande rede é expressiva, o que se pode estender a outros sítios de língua portuguesa, nos países lusófonos. Não pretendemos que as páginas de Internet venham a substituir os livros, fonte obrigatória em qualquer pesquisa mais profunda. No entanto, os primeiros passos, as fontes a serem consultadas, algumas orientações e referências podem e devem ser dadas.

Busque-se, por exemplo, dados sobre Albert Schweitzer, o médico dos africanos, prêmio Nobel da Paz em 1953, e praticamente nada se encontrará. Recorri, em uma pesquisa, a uma página italiana, onde se encontra o seu curriculum vitae, com as informações essenciais dispostas em linha cronológica. A página, aliás, simples e eficiente, merece uma visita.

A criação de sítios que hospedem dados biográficos sobre os grandes homens prestaria um grande serviço aos usuários de Internet. Lembrando que o segredo da audiência é a prestação de serviço, arregacemos a manga e trabalhemos para prover, fornecer informações relevantes a todos os internautas.


Grandes vidas

Os livros biográficos tem sido sucesso de público e crítica nos últimos anos. Os americanos, que tem uma predileção maior por fatos da vida íntima e privada alheia, são recordistas em publicação e consumo. No Brasil o enfoque das biografias, graças a Deus, é outro. As fofocas e indiscrições nós deixamos para revistas femininas como Caras e Contigo, que cumprem muito bem o seu papel de entreter e informar (ou deformar).

O lançamento de biografias dos grandes vultos da nossa história os tem livrado da paisagem cinzenta e apagada do limbo. Barão de Mauá, de Jorge Caldeira e Chatô, de Fernando de Morais, para nos atermos a dois bons exemplos, são produtos de boa safra, produzidos sob rigor e qualidade. Uma característica une os dois livros citados: os seus autores são um misto de jornalista, literato e pesquisador. O rigor da pesquisa pode muito bem casar-se a um estilo literário leve e a uma abordagem romanesca, sem deixar-se de ser profundo.

Podemos afirmar que estamos em um estágio ainda pré-industrial, comparado aos americanos. Lá a indústria da biografia em todas suas vertentes faz milionários, proporciona roteiros ao cinema e alimenta os sonhos americanos.

Em nosso caso, o produto de duas boas biografias gerou uma das melhores séries da televisão brasileira de todos os tempos: Chiquinha Gonzaga. No mais, o oportunismo literário e jornalístico cria biografias apressadas, quando da morte da alguma personalidade.

É de se esperar que outros tantos escritores, de qualquer formação ou experiência, possam contribuir para ampliar a nossa história, que é também a história de grandes homens e grandes vidas.

Porto Velho, 02 de Abril de 1999.
Página Inicial   Topo

Para mais informações entre em contato com: [email protected]